Sangue Quente

Olá, queridos!
Eu não faço resenha faz um tempo, certo?
Mas é que com essa coisa de mudança eu tenho ficado ocupada e ainda não tinha terminado de ler o livro... Fora o fato de que eu comecei a ler Marley e Eu, também, para a campanha releia... Esse foi o primeiro livro que eu comprei e eu quis começar por ele, embora os outros eu lerei em ordem alfabética...
Enfim, vamos ao que importa. Resenhei este incrível livro e vocês podem conferir a resenha, haha.

Essa foto foi uma pequena tentativa minha de ser criativa. Não deu certo. Quem não entendeu pergunte nos comentários que eu explico.

O livro conta a história de R, um zumbi. Ele vive em um aeroporto rodeado de outros zumbis como ele e também de zumbis Ossudos.

Embora R seja um zumbi, ele acredita não ser como os outros. Ele sente remorso por devorar pessoas e insiste em ter sentimentos, ou pelo menos tentar tê-los. Ele quer se lembrar de como o mundo era antes e como ficou assim e quer se sentir Vivo. E o primeiro passo para isso é o querer.

Isaac Marion reinventou o mundo dos zumbis, nesta obra. 

Tudo que imaginamos são zumbis que apenas nos devoram e fica por isso mesmo. Eles comem e não pensam, não sentem e sob hipótese nenhuma falam. Eu achei incrível a criatividade para escrever um livro como estes, em que ele praticamente pegou apenas o essencial e criou um universo em cima. Sem contar a coragem necessária para fazer uma coisa diferente da que já estamos acostumados, até porque existe milhões de fãs de zumbis ao redor do mundo que poderiam fazer muitas críticas destrutivas. Mas, como eu, alguns deles se deixaram levar pelo mundo de R.

Em uma das "caçadas", após matar o namorado da garota, R encontra Julie. Pequena e frágil, ele sente que deve protegê-la e a leva com ele. O grande problema é que ela é uma humana e ele é um zumbi que vive com outros zumbis. Ela é uma Viva e ele é um Morto. Mas isso não parece ser problema para o zumbi.

Com o tempo,  ele começa a provar para ela que ele não é tão morto quanto parece. E juntos, eles começam a perceber que as coisas podem mudar e que o mundo pode mudar. Eles podem exumar as coisas. E o segundo passo é atacar.

Por mais que R seja um zumbi que deveria estar em decomposição, é impossível não amá-lo. Principalmente porque eu imaginei ele como Nicholas Hoult, como eu vi no filme. E o Nicholas se encaixa perfeitamente bem como R, então... foi amor.

Fora o fato de quê as coisas lindas que R faz e diz para Julie são apaixonantes. Eles dois são o casal perfeito embora na maior parte do livro ela não perceba isso. Ela se mantém incrédula demais sobre o que está acontecendo para perceber que também o ama. Mas no fim das contas, é claro que eles se unem como um casal.

Os outros zumbis começam a mudar também. R e Julie despertam algo neles e eles começam a voltar à vida. E a lutar para serem aceitos. Eles lutam contra os Ossudos enquanto tentam provar para os Vivos que não são mais tão Mortos. E, depois que as batalhas foram ganhas, o terceiro passo é viver.

Claro que, em partes, eu achei o livro todo uma grande viajem. Zumbis não deixam de ser Zumbis, nunca, jamais. Mas talvez o fato de no livro as pessoas também pensarem assim pode melhorar as coisas. Pode fazê-las não parecerem tão irreais. É claro que a ideia de "zumbi" em si, já é bem irreal, mas uma cura para isso é mais ainda.

Com o tempo R te deixa encantado e você acaba cedendo. E por fim, amando a história toda!